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O caderno proibido

ebook
Subversiva, feminista, inconformada: Alba de Céspedes abalou os alicerces da literatura na Europa do pós-guerra e abriu uma janela para a liberdade: lá fora, o mundo reconstrói-se; dentro de portas, a vida doméstica de uma mulher comum sofre uma implosão, quando ela decide começar um diário. Plano Nacional de Leitura Literatura - dos 15-18 anos - maiores de 18 anos Roma, década de 1950: Valeria Cossati vai comprar cigarros para o marido, ignorando que sairá da tabacaria com um caderno que há de mudar a sua vida. Ao transformar esse caderno num diário secreto onde regista pensamentos e desejos do dia-a-dia, Valeria transforma-o num instrumento de emancipação: liberta-se das convenções sociais, do sentido de dever para com o marido e os filhos, dos limites autoimpostos que regem o seu pequeno mundo. A partir daqui, tudo é questionado. Valeria compreende que está em translação e decide conquistar o lugar que escolheu para si. Clássico redescoberto, testemunho histórico de uma época, retrato primoroso da turbulência doméstica, O caderno proibido condensa a sede de liberdade de toda uma geração e das outras que se lhe seguiriam. Integrando a linhagem literária mais disruptiva da modernidade – de Virginia Woolf a Natalia Ginzburg, de Marguerite Duras a Vivian Gornick –, Alba de Céspedes celebra aqui o poder da escrita e a audácia indómita de uma mulher numa sociedade em ebulição. Os elogios da crítica: «Ler Alba de Céspedes foi como aceder a um universo desconhecido: classes sociais, sentimentos, atmosferas.» Annie Ernaux «Enquanto escrevo, leio apenas livros que me façam boa companhia. [...] A alguns deles, como os de Alba de Céspedes, chamo livros de alento.» Elena Ferrante «Céspedes [faz] do silêncio de Valeria [o] motor da indignação subjacente a esta escrita. A contenção é estilo e arma, prestes a explodir nos dias normais de uma mulher criada nos preceitos da moral de uma sociedade amarrada às aparências, à aceitação, aos serões a passajar meias como exercícios de virtude.» Isabel Lucas, Público «Eis-nos, abrindo o romance, metidos no pós-guerra. Fora de portas, a vida fazia-se de uma liberdade nova; dentro, a vida de todos os dias de uma mulher fazia-se como coisa periférica. Sendo gente comum, o próprio diário era uma aventura – e uma transgressão. Só por escrevê-lo já sentia transformar-se a vida.» Ana Bárbara Pedrosa, Observador «Uma grande escritora, subversiva, censurada pelos fascistas, que se recusou a participar em prémios literários, uma escritora à frente do seu tempo. Uma das personalidades mais cosmopolitas e incendiárias de Itália.» Jhumpa Lahiri, Paris Review «Íntimo, sábio e ardente, este livro junta-se a um cânone global de obras de escritoras que se focam no universo das preocupações tradicionalmente femininas – casa, família, romance –, enquanto aborda questões políticas e cristaliza uma consciência mística e transcendentemente luminosa.» Los Angeles Review of Books «A obra de Alba de Céspedes mantém toda a sua força subversiva.» New York Times Review of Books «Eis a radiografia de uma espécie de apagamento que as mulheres reconhecem como universal: a supressão dos seus próprios pensamentos.» Washington Post «A voz de Céspedes permanece viva, abordando temas tristemente perenes: a batalha entre maternidade e autorrealização; o controlo social sobre o corpo da mulher; o trabalho doméstico não remunerado. [...] Este é um livro brilhante, silenciosamente tumultuoso.» Wall Street Journal

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Publisher: ALFAGUARA

Kindle Book

  • Release date: May 27, 2024

OverDrive Read

  • ISBN: 9789895830701
  • Release date: May 27, 2024

EPUB ebook

  • ISBN: 9789895830701
  • File size: 1521 KB
  • Release date: May 27, 2024

Formats

Kindle Book
OverDrive Read
EPUB ebook

subjects

Fiction Literature

Languages

Portuguese

Subversiva, feminista, inconformada: Alba de Céspedes abalou os alicerces da literatura na Europa do pós-guerra e abriu uma janela para a liberdade: lá fora, o mundo reconstrói-se; dentro de portas, a vida doméstica de uma mulher comum sofre uma implosão, quando ela decide começar um diário. Plano Nacional de Leitura Literatura - dos 15-18 anos - maiores de 18 anos Roma, década de 1950: Valeria Cossati vai comprar cigarros para o marido, ignorando que sairá da tabacaria com um caderno que há de mudar a sua vida. Ao transformar esse caderno num diário secreto onde regista pensamentos e desejos do dia-a-dia, Valeria transforma-o num instrumento de emancipação: liberta-se das convenções sociais, do sentido de dever para com o marido e os filhos, dos limites autoimpostos que regem o seu pequeno mundo. A partir daqui, tudo é questionado. Valeria compreende que está em translação e decide conquistar o lugar que escolheu para si. Clássico redescoberto, testemunho histórico de uma época, retrato primoroso da turbulência doméstica, O caderno proibido condensa a sede de liberdade de toda uma geração e das outras que se lhe seguiriam. Integrando a linhagem literária mais disruptiva da modernidade – de Virginia Woolf a Natalia Ginzburg, de Marguerite Duras a Vivian Gornick –, Alba de Céspedes celebra aqui o poder da escrita e a audácia indómita de uma mulher numa sociedade em ebulição. Os elogios da crítica: «Ler Alba de Céspedes foi como aceder a um universo desconhecido: classes sociais, sentimentos, atmosferas.» Annie Ernaux «Enquanto escrevo, leio apenas livros que me façam boa companhia. [...] A alguns deles, como os de Alba de Céspedes, chamo livros de alento.» Elena Ferrante «Céspedes [faz] do silêncio de Valeria [o] motor da indignação subjacente a esta escrita. A contenção é estilo e arma, prestes a explodir nos dias normais de uma mulher criada nos preceitos da moral de uma sociedade amarrada às aparências, à aceitação, aos serões a passajar meias como exercícios de virtude.» Isabel Lucas, Público «Eis-nos, abrindo o romance, metidos no pós-guerra. Fora de portas, a vida fazia-se de uma liberdade nova; dentro, a vida de todos os dias de uma mulher fazia-se como coisa periférica. Sendo gente comum, o próprio diário era uma aventura – e uma transgressão. Só por escrevê-lo já sentia transformar-se a vida.» Ana Bárbara Pedrosa, Observador «Uma grande escritora, subversiva, censurada pelos fascistas, que se recusou a participar em prémios literários, uma escritora à frente do seu tempo. Uma das personalidades mais cosmopolitas e incendiárias de Itália.» Jhumpa Lahiri, Paris Review «Íntimo, sábio e ardente, este livro junta-se a um cânone global de obras de escritoras que se focam no universo das preocupações tradicionalmente femininas – casa, família, romance –, enquanto aborda questões políticas e cristaliza uma consciência mística e transcendentemente luminosa.» Los Angeles Review of Books «A obra de Alba de Céspedes mantém toda a sua força subversiva.» New York Times Review of Books «Eis a radiografia de uma espécie de apagamento que as mulheres reconhecem como universal: a supressão dos seus próprios pensamentos.» Washington Post «A voz de Céspedes permanece viva, abordando temas tristemente perenes: a batalha entre maternidade e autorrealização; o controlo social sobre o corpo da mulher; o trabalho doméstico não remunerado. [...] Este é um livro brilhante, silenciosamente tumultuoso.» Wall Street Journal

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